De tal maneira Deus amou o mundo que deu seu Filho único a morrer por nós, e de forma horrível, para nos salvar.

Todos as vezes que comemos da Eucaristia e bebemos de seu cálice estamos proclamando a morte de Jesus, até que ele venha.

O crucifixo e a Eucaristia são formas de manter viva em nós a grandeza do amor de Deus por nós. Deus poderia ficar na dele, olhando nossa caminhada vã e perdida no mundo. Ele é Deus; não depende de nós! Mas, não: ele resolveu intervir. Mas não apenas colocando uma plaquinha escrito: "Esta é a direção".

Deus veio até nosso mundo cheio de problemas e sofrimentos e nele se entregou até a morte. Um Deus, que não precisa de nós, morreu por nós. Esse amor é inexplicável; inatingível.

Agora, se Deus nos ama tanto assim, por que ainda fugimos dele? Por que o olhamos com desconfiança? Por que temos tanto medo? Por que fazemos coisas por obrigação?

Ir à Igreja na Semana Santa não é uma obrigação pela qual Deus nos cobraria. É, no entanto, a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos! Assim tomamos consciência melhor do amor de Deus e podemos melhorar como pessoas e como cristãos.

Como bem disse o nosso pároco, Pe. Luiz A. Balista: "A Semana Santa não é para Deus; é para nós mesmos. Deus já passou por tudo isso."

Deus quer nos ver felizes. E a felicidade está em seguir o seu caminho. Ouvir sua voz em nosso coração e fazermos o que nosso coração clama. Esse é o caminho. Estaremos assim em paz conosco mesmo e com Deus. E a paz de Deus, maior do que todo entendimento, fará morada em nós.

Ele não quer que nos privemos de coisas que nos interessam. "Quero misericórdia, e não sacrifícios." Ele nos orienta a não nos apegarmos às coisas deste mundo, que passam. Para que sejamos livres para seguir nosso coração, para fazer o que tem que ser feito, para fazer a vontade de Deus que clama em nosso coração em favor do próximo necessitado.