O mistério do Wolf em uma excursão científica
Sonhei que eu, Alexandre, Cleber, e possivelmente Diego e meu irmão Rodrigo fomos a uma formatura em outra cidade, provavelmente Campinas. Talvez não fosse uma formatura, mas uma excursão científica, porque visitamos vários lugares: parques de diversão diferentes, lugares que cuidam de carros, hotéis, museus... o Baile de Gala da formatura era apenas mais um desses lugares; precisava ter roupa social clara (terno bege), incluindo gravata. Algumas vezes nos perdemos, mas nos reencontramos novamente depois. Havia também um sobrinho do Cleber que eu não conhecia, mas o pai do Diego (Claudir) conhecia. Ou era o pai do Cleber? Ou era um ex-patrão da West Informática?

No entanto, em um dos museus estava todo mundo conversando, comentando e apreciando a apresentação, e eu não consegui entender direito o que o apresentador (Carl Sagan) estava falando. Mostrava uma caveira de massinha de modelar azul na porta de entrada, no chão; descíamos e entrávamos e havia lá um robozinho. O apresentador falou alguma coisa sobre risada universal em uma sala de aula com o robô e um professor de jaleco branco; em outra sala havia várias pessoas, e havia outra sala próximo à saida. Parecia algo interessante mas não pude aproveitar.

No entanto, no dia seguinte tive a oportunidade de passear sozinho e então visitei novamente o parque e o museu (ou assisti novamente à apresentação). Carl Sagan nos levou até o museu para falar sobre um mistério: alguns jovens que passavam perto daquela caveira azul de massinha no chão, quase escondida no meio do mato, relataram tê-la ouvido emitir um "Wolf!". Junto com o professor de jaleco branco, responsável pelo laboratório, Carl Sagan abriu o alçapão (a caveira de massinha era a porta) e havia um misterioso túnel escuro que me fez lembrar a escotilha de Lost, por onde nós entramos e descemos até o laboratório. Não era muito abaixo do solo. Sagan dizia que esse latido era mais uma grande façanha da inteligência artificial, pois era uma reação involuntária do mesmo tipo que acontece com os humanos depois da morte (hã?), emitido por um programa de computador que fora desativado há muito tempo.

Entrando no laboratório, Sagan falou que o humor e a risada são universais; não têm idioma ou cultura. Nesse momento mostrou o robozinho, na sala de aula com o professor de jaleco branco, tremendo sua cabeça de metal (que parecia com o E.T. do Spielberg) para cima e para baixo, sem emitir som, mas era sua forma de rir (de alguma piada que o professor contara). Era uma evolução sem precedentes na Inteligência Artificial. Em outra sala mostrou as pessoas que programavam o robô-cachorro, e em outra sala mais clara, próxima à saída, havia as pessoas que o testavam. Não entendi direito por que um programa tão bem sucedido foi desativado. Talvez fosse apenas uma prova-de-conceito. Ou talvez ele fosse tão evoluído a ponto de envelhecer e morrer "naturalmente". E, tempos depois, usando um resquício de energia que ficara esquecida em um capacitor, o programa emitiu um último latido. Wolf!
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